Rapidinhas

I Não é mister ser especialista em mercado imobiliário para perceber que Pau dos Ferros está vivendo um boom imobiliário. Todavia há de se ressaltar que toda essa especulação pode ser uma grande bolha prestes a estourar e que os tributos municipais e os sacrossantos laudêmios estão contribuindo significativamente para prejudicar a continuação do crescimento da cidade.

II A revista istoé afirma que o condominio do senador José Agripino na cidade do Natal foi pago com verba indenizatória do Senado, ou seja, o contribuinte que nunca possuiu apartamentos ou casas em luxuosos condomínios é quem está pagando a bagatela de mais de R$ 800,00 relativo a taxa condominal do Senador.

DESGRAÇA DE NEOLIBERALISMO

Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso as políticas chamadas de neoliberais se intensificaram sob a desculpa de buscar maior eficiência do Estado através da transferência das atividades do estado-empresário para iniciativa privada.

Neste sentido, os governos que adotaram tais medidas privatizaram, diminuiram drasticamente o número de servidores e reduziramm gastos na área social.

Espelhado no modelo econômico que dominou a década de 1990 no Brasil, ou seja, preocupado em reduzir custos e emagrecer o orçamento, achei por bem começar pela internet o que acabou prejudicando as atualizações deste blog miúdo e como não temos verba indenizatória do Senado Federal para cobrir nossos gastos continuaremos prejudicados por um bom tempo.

A máquina que engole gente

Havia no sítio cuandus um homem curado de cobra,chamava-se Zé Bagaço, trabalhava nas terras de Pedro Santos e rezava na propriedade de quem o procurasse para espantar as serpentes ou então para cuspir na boca do gado e salvar o bicho moribundo do veneno da peçonhenta.

A mulher de Zé Bagaço chamava-se cumadre Luzia, uma pobre de Cristo, sofredora que nunca soubera o que é desfrutar a vida, não tivera infância e dava dó só em olhar aquela cara de amargura. Mulher de meia idade, aparentava muito mais do que tinha, haja vista o tormentoso trabalho de sol a sol, desfigurada de tanta labuta que nunca lhe abandonara desde que se deu por gente.

Zé Bagaço, influenciado por um primo, chamado Valdir, que vivia em São Paulo, resolvera se aventurar pela capital Bandeirante. Zé que nunca antes houvera traspassado as divisas do Rio Grande se debandava nessa quimera com o objetivo de mudar de vida ou então pelo menos juntar um dinheiro pra comprar uma motinha.

Levara consigo seu filho conhecido sob a alcunha de Farinha, na época com aproximadamente 13 anos.

Encantado com a metrópole vez por outra dizia a farinha:

-quê que é a ciência, hein meu fi?

Tudo lhe era novo, tudo lhe impressionava, porém uma coisa fez ele desanuviar-se de sua fé cristã e duvidar que Deus existe. Ora! esperava paciente por Valdir no edifício que este trabalhara como zelador, quando derepente uma senhora aproximou-se de uma porta de metal, era simplesmente o elevador, mas o fato é que Zé nunca ouvira falar em um elevador.

A velhinha, que a dupla observava com cuidadosa aplicação, apertara em um botão e pouco tempo depois a porta se abrira sem necessidade de lhe puxar a maçaneta. Acima daquela caixa uma luz se acendera piscou um pouco, foi pra um lado, depois começou a retornar pro seu ponto inicial.

Quando a luzinha voltou pra primeira letrinha a caixa se abriu e de dentro dela surgiu uma mulher jovem e muito bonita.

Imagine a cara de espanto de Zé e de Farinha. O pai olhou pro filho depois que conseguiu respirar e disse:

- Meu fi, o que é que falta o home inventá? Vixe meu fi! A se tua mãe tivesse aqui...

Brasileirissíma




Tributo às Mulheres

Tua beleza é mais linda que a flor
Você exala o perfume do amor
E qualquer homem sem você é incompleto
A riqueza não vai ter nenhum valor
És companheira pra qualquer situação
Você é mãe de toda essa geração
O homem diz que faz da vida o que ele quer
Mas não passa de um menino nos braços de uma mulher

de Cláudio Santos

O bastião da Moral

Artur Virgílio (aquele que pegou dinheiro "emprestado" com Agaciel) se fantasia de arlequim da moralidade pública quando ataca o governo Lula mas anda sendo desmascarado há vários dias por setores independentes da imprensa brasileira.

"No dia 1 de julho, ele afirmou que iria pedir para calcular o rombo que ele desfalcou dos cofres públicos, com a manutenção de um assessor residindo em Barcelona, na Espanha, às custas do Senado". www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com

tem tentado explicar, sem sucesso, no sítio do PSDB por qual motivo foi autuado pela Receita Federal e como pagou o emprestimo que fez com a restituição do Imposto de Renda de 2005 se não recebeu restituição naquele ano, tampouco em 2004. Outro ponto que tem incomodado o senador é a revelação de que não declara seus imóveis junto ao TSE.

Copiar, colar

Prêmio de Lula orgulha o país, mas imprensa esconde
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ontem à noite, em Paris, o prêmio Félix Houphouët-Boigny concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura).

Presidido por Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, o júri premiou Lula “por sua atuação na promoção da paz e da igualdade de direitos”.

Não é um premiozinho qualquer. Entre as 23 personalidades mundiais que receberam o prêmio até hoje _ anteriormente nenhum deles brasileiro _ , estão Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, Yitzhak Rabin, ex-premiê israelense, Yasser Arafat, ex-presidente da Autoridade Nacional Palestina, e Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos.

Secretário-executivo do prêmio, Alioune Traoré lembrou durante a cerimonia na sede da Unesco que um terço dos vencedores anteriores ganhou depois o Prêmio Nobel da Paz.

Pode-se imaginar no Brasil o trauma que isto causaria a certos setores políticos e da mídia caso o mesmo aconteça com Lula.

Thaoré disse a Lula que, ao receber este prêmio, “o senhor assume novas responsabilidades na história”.

Mas nada disso foi capaz de comover os editores dos dois jornalões paulistas, Folha e Estadão, que simplesmente ignoraram o fato em suas primeiras páginas. Dos três grandes jornais nacionais, apenas O Globo destacou a entrega do prêmio no alto da capa.

Para o Estadão, mais importante do que o prêmio recebido por Lula foi a manifestão de dois ativistas do Greenpeace que exibiram faixas conclamando Lula a salvar a Amazônia e o clima. “Ambientalistas protestam durante premiação de Lula”, foi o título da página A7 do Estadão.

O protesto do Greenpeace foi também o tema das únicas fotografias publicadas pela Folha e pelo Estadão. No final do texto, o Estadão registrou que Lula pediu desculpas aos jovens ativistas, retirados com truculência pela segurança, e “reverteu o constragimento a seu favor, sendo ovacionado pelo público que lotava o auditório”.

“O alerta destes jovens vale para todos nós, porque a Amazônia tem que ser realmente preservada”, afirmou Lula em seu discurso, ao longo do qual foi aplaudido três vezes quando pediu o fim do embargo a Cuba e a criação do Estado palestino, e condenou o golpe em Honduras.

“Sinto-me honrado de partilhar desta distinção. Recebo esse prêmio em nome das conquistas recentes do povo brasileiro”, afirmou Lula para os convidados das Nações Unidas.

A honraria inédita concedida a um presidente brasileiro, motivo de orgulho para o país, também não mereceu constar da escalada de manchetes do Jornal Nacional. A notícia da entrega do prêmio no principal telejornal noturno saiu ensanduichada entre declarações de Lula sobre a crise no Senado e o protesto do Greenpeace.

É verdade que ontem foi o dia do grande show promovido nos funerais de Michael Jackson, mas também ganhou destaque na escalada e no noticiário a comemoração pelos quinze anos do Plano Real (tema tratado neste Balaio na semana passada) promovida no plenário do Senado, em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou para atacar Lula.

Diante da manifesta má-vontade demonstrada pela imprensa neste episódio da cobertura da entrega do Prêmio da Unesco, dá para entender porque o governo Lula procura formas alternativas para se comunicar com a população fora da grande mídia.

Muitas vezes, quando trabalhava no governo, e mesmo depois que saí, discordei dele nas críticas que fazia à atuação da imprensa, a ponto de dizer recentemente que não lia mais jornais porque lhe davam azia.

Exageros à parte, mesmo que esta atitude beligerante lhe cause mais prejuízos do que dividendos, na minha modesta opinião, o fato é que Lula não deixa de ter razão quando se queixa de uma tendência da nossa mídia de inverter a máxima de Rubens Ricupero, aquele que deu uma banana para os escrúpulos.

“O que é bom a gente esconde, o que é ruim a gente divulga”, parece ser mesmo a postura de boa parte dos editores da nossa imprensa com um estranho gosto pelo noticiário negativo, priorizando as desgraças e minimizando as coisas boas que também acontecem no país.

Valeu, Lula. Parabéns!

Enviado por: Ricardo Kotscho -

Ler de novo.

Enganam-se os céticos que não acreditam que a exploração demasiada dos recursos naturais não nos lançará em uma hecatombe universal.

Da história se pode arrancar o mote. A ilha de páscoa que está situada a 3500 Km do Chile é testemunha de como a exploração sem sustentabilidade pode levar o homem ao seu fim . Os povos que ali habitaram chamavam-na de "umbigo do mundo", até hoje não se sabe ao certo quem eram, nem como conseguiram chegar até lá.

Esse povo construiu um grande exército de pedras conhecidos como Moais, eram esculturas gigantes que os protegiam contra possíveis invasores.

A população de Rapa Nui, cresceu e floresceu naquele lugar remoto, entretanto, para produzir e transportar os imensos gigantes de pedra cosumia-se uma enorme quantidade de madeira, e os silvícolas inocentes exploraram de tal modo os recursos naturais que destruiram seu próprio habitat e consequentemente sua civilização.

Brasileiríssima



Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões

Filosofia do dia



Como diria o erudito Glauber Ferreira: EXPLIQUE ISSO!

Centralização do poder favorece oposição.

Por várias vezes comentei sobre o governo Leonardo Rêgo, sua coragem e empreendedorismo, que vem mudando a face de Pau dos Ferros. Todavia, há de se perceber um certo narcisismo em torno do administrante.

Ora! se confirmando a conversão de Ismael Mendes para a oposição pela inércia do prefeito em acomodá-lo na administração municipal, como tem noticiado alguns blogs que cobrem a política do município, clarividencia-se um certo desprezo ao ex-vereador. Por mais que se possam levantar argumentos contrários, não devemos olvidar que Ismael foi muito útil quando detentor de mandato, além do mais é sabido que Ismael é uma pessoa capaz e qualificada para assumir qualquer posição dentro do governo municipal.

Não se deve esperar que alguém colabore por puro altruísmo, é claro que para ter apoio é necessário ceder, sempre foi assim, até mesmo nas guerras medievais seguiam bandeiras à frente dos exercítos para negociar a paz, importando em cessão de uma ou de ambas as partes para evitar o conflito.

O presidente Lula, que tem feito escola na difícil arte de governar, quando foi intransigente em sua ideologia não conseguira alcançar seu desiderato, depois que "globalizou" seu discurso atraiu forças políticas e nem por isso perdeu a qualidade necessária para fazer um bom governo.

A história tem provado que os governos centralizados acabam se enfraquecendo, a URSS tombou, a Alemanha nazista caiu, Cuba agoniza.

Não obstante a boa condução da administração, não é salutar para um governo sua fragmentação, ainda mais em se tratando de um aliado da casta de Ismael.

Macaxeira boa.

Benedito Pelado que, deveras, andava muito bem vestido, há muito reclamava das ouças, mas disfarçava o problema para que não lhe atribuissem tal tormento à idade.

Sujeito da roça, porém sempre muito vaidoso dentro de suas possibilidades, casado com uma senhora bem distinta chamada de Rita Camélia que muito se orgulhava do marido.

Benedito fazia de tudo pra ninguém perceber e muitas vezes respondia uma coisa diversa da que lhe fora perguntada.

Na colheita da mandioca estava Benedito no seu quintal a labutar resignado quando seu compadre Joaquim da Amexeira o cumprimenta com alegria.

- Cumpadre, tudo bom?

- Ôpa, cumpade. Tô pelejando muito.

Joaquim insatisfeito com a conversa que teria sido quase um monólogo, continua:

- Como é que tá a Cumadre?

- Tá muito boa não, mas tá dando pra comer!