Centralização do poder favorece oposição.

Por várias vezes comentei sobre o governo Leonardo Rêgo, sua coragem e empreendedorismo, que vem mudando a face de Pau dos Ferros. Todavia, há de se perceber um certo narcisismo em torno do administrante.

Ora! se confirmando a conversão de Ismael Mendes para a oposição pela inércia do prefeito em acomodá-lo na administração municipal, como tem noticiado alguns blogs que cobrem a política do município, clarividencia-se um certo desprezo ao ex-vereador. Por mais que se possam levantar argumentos contrários, não devemos olvidar que Ismael foi muito útil quando detentor de mandato, além do mais é sabido que Ismael é uma pessoa capaz e qualificada para assumir qualquer posição dentro do governo municipal.

Não se deve esperar que alguém colabore por puro altruísmo, é claro que para ter apoio é necessário ceder, sempre foi assim, até mesmo nas guerras medievais seguiam bandeiras à frente dos exercítos para negociar a paz, importando em cessão de uma ou de ambas as partes para evitar o conflito.

O presidente Lula, que tem feito escola na difícil arte de governar, quando foi intransigente em sua ideologia não conseguira alcançar seu desiderato, depois que "globalizou" seu discurso atraiu forças políticas e nem por isso perdeu a qualidade necessária para fazer um bom governo.

A história tem provado que os governos centralizados acabam se enfraquecendo, a URSS tombou, a Alemanha nazista caiu, Cuba agoniza.

Não obstante a boa condução da administração, não é salutar para um governo sua fragmentação, ainda mais em se tratando de um aliado da casta de Ismael.

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