Nóis é jeca mais é jóia

"Se farinha fosse americana
mandioca importada
banquete de bacana
era farinhada"
(Juraildes da Luz)

Desde épocas remotas que se imprimiu na cultura brasileira o desprezo pelo que é nosso, bom é o externo, numa clara consolidação da política colonialista.

Malgrado atualmente haver uma consciência melhor formada principamente a partir do governo Lula - com incentivo à industria nacional, destaque da Petrobrás na seara externa, desenvolvimento da indústria naval, fortalecimento do Brasil junto a orgãos internacionais, estreitamento das relações com outros países que não os centrais, enfim, o avanço cultural, social e economico - ainda permanece impregnado em consciências pequenas e mesquinhas que nosso país possa permanecer colônia e que devemos nos comportar como meros coadjuvantes ou simples condescendentes das potências economicas que mancham com óleo e sangue a face da terra desde o segundo quartel do século XX.

Enquanto a terra sangra desde o golfo do México até a Palestina pela ação inecrupulosa e egoísta de corações inglórios dos que imaginam dominar as paixões dos homens pela força de suas armas, emerge da parte sul do Equador o clamor dos que acreditam no diálogo e na compreensão como primeira forma de alcançar a paz.

Nessa toada, combatendo e derrotando a arrogância, a imposição e a intolerância no campo das idéias, surge um novo país com voz e vez no cenário internacional que não precisa dizer amém às decisões que sopram dos gélidos ventos do norte, tampouco subservir aos obscuros desejos do capital.

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