Reforçando

Na postagem sob o título “o bolo capitalista só divide quando queima” sugeria a criação de um fundo capaz de amenizar os efeitos das crises que, vez por outra, assolam o sistema capitalista. Segundo José Dirceu em texto publicado no blog do noblat "Nos EUA, US$ 2,683 trilhões para salvar os bancos (ou 18,1% do PIB); no Reino Unido, US$ 1.476 trilhão (68,7%); na Alemanha, US$ 669,2 bi; no Canadá, US$ 631,1 bi (22,3%); na Irlanda, US$ 648,3 bi; e na Espanha US$ 376,3 bi. Isso além de Holanda, Suécia, Japão e outros países".

Na verdade, a medida que defendo não é nenhum mistério já que, no que tange ao sistema financeira já existe o FGC, fundo garantidor de crédito que protege os poupadores, investidores e correntistas de eventuais crises no presente sistema.
O fundo é uma entidade privada, sem fins lucrativos bancado pelas instituições financeiras que contribuem com uma porcentagem dos depósitos para sua manutenção.

Não seria nenhuma incógnita a criação de um mecanismo como esse para proteger empregos e minorar a erosão causada aos cofres públicos durante as adversidades do sistema com incentivos e financiamento de empresas privadas para garantir a vitalidade do capitalismo.

Talvez um percentual sobre os lucros poderia financiar o fundo, deveras o assunto requer um estudo mais aprofundado, todavia é necessário para que as angústias do capital não recaiam com tanta força sobre a sociedade.

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