Quando José da Penha ainda era conhecido por zé da bala aconteceu um crime que mobilizou a policia potiguar no intuito de desvendar o caso e punir o assassino.
No entanto, a falta de vestígios muito dificultava o andamento das investigações. O delegado, Sargento Moacir, sem conseguir vislumbrar uma saída para o caso pede à secretaria estadual um investigador capaz de solucionar o imbróglio.
A autoridade policial pressionada pela opinião pública designa um famoso tenente, que, no momento seu nome não me vem à memória, para fazer diligências e inquirir os suspeitos.
Sargento Moacir era um homem forte, alentado, um tanto quanto volumoso. Já o Tenente era um homem de tamanho diminuto, fisicamente acanhado, pequenino.
Manoel Domingos era o primeiro suspeito por guardar forte aversão à vítima, mas este era um sujeito simples, homem da roça, ingênuo até. O Tenente, austero em sua técnica não considerou a simplicidade de Manoel Domingos intimimando-o para o interrogatório.
O investigado já conhecia Moacir por trabalhar em José da penha, mas nunca tinha visto o Tenente. Ao entrar na sala procurava pelo tal homem inflexível, mas não vislumbrava sua presença, não se contém e pergunta:
- Sargento Moacir, cadê o Tenente?
-Estás cego Manoel! o Tenente é esse homem aí a sua frente!!
-É esse homem aí? mas Moacir o tenente era pra ser o senhor que é um homão grande, forte. Esse homem aí era pra ser o Sargento!
O Tenente dispensou o interrogado e o caso nunca foi resolvido.
O sargento que parecia um Tenente que por sua vez parecia com um Sargento.
Postado por
Adriano Fontes
em terça-feira, 6 de janeiro de 2009
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