Minha cidade

“Minha cidade ... da fé que move o futuro ... essa cidade que só quer crescer e ser feliz”, assim se expressou o músico ao externar o seu amor e sua admiração por sua cidade. Não é a toa e sem fundamentação lógica e até mesmo jurídica que alguns pesquisadores questionam a existência dos Estados no pacto federativo instituído pela Constituição de 1988, in verbis:
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

Onde crescem nossas crianças? A fé que move a esperança de dias melhores baseia-se primordialmente nos atos dos gestores municipais ou dos estaduais? Quando torcemos, torcemos que nossa cidade cresça educada, feliz e em paz. Nossa esperança é que nossa cidade, ou seja, o lugar onde moramos, trabalhamos e estudamos, dentre tantas outras atividades que desenvolvemos cotidianamente, tenha ruas pavimentadas, limpas, com praças arborizadas, quadras de esportes e todos os entretenimentos que a municipalidade possa nos ofertar.
Queremos postos de saúde, creches, saneamento básico, escolas, universidades, cultura, enfim, tudo funcionando. E tudo funciona ou deve funcionar nos ambientes urbanos chamados de cidades. São as cidades que atendem nossas expectativas, nossos anseios e transformam o mundo, pois um mundo melhor, começa na “minha cidade”.
O objetivo não é desmerecer os entes federativos denominados Estados, mas justificar a figura dos Municípios, defender as cidades como espaços de crescimento econômico, político, cultural, educacional, profissional, social e espiritual.
Ninguém nega, ninguém pode negar que a Avenida da Independência mudou, melhorou, trouxe ares de metrópole, de uma cidade requintada, encorajada, disposta a crescer, viver melhor e ser feliz. Onde antes existia uma lagoa de dejetos, para onde convergiam esgotos a céu aberto, erigiu-se um local de lazer e entretenimento, ambiente familiar, onde os amigos se reúnem, eventos regionais justificam sua existência.
Visão, disposição e vontade de fazer são ingredientes indispensáveis para que possa se mudar a face de uma cidade. Visão, disposição e vontade de fazer de todos, todos aqueles que compram a idéia de que a nossa cidade pode e deve ser melhor. Não é mérito só dos governantes, mais de todos os habitantes das cidades.
Pau dos Ferros é um exemplo de que melhorar é possível, é bom, é salutar e dá prazer. Há, (e aqui se fala com razão e emoção, não só com emoção, mais também com emoção de quem ver o resultado dos desembolsos tributários da população, e com razão, galgada na academia (universidade) e na experiência omissiva da grande gama de gestores públicos desse país),gestores públicos que trabalham na perseguição de melhores condições de vida para a população, na busca da cidade maior, melhor e mais feliz.
Todos gostamos de ver, ouvir falar, comentar, “Pau dos Ferros melhorou”, “cresceu muito”, “esticou-se aos quatro cantos” e “os buracos de lama viraram praças”, diferentemente de outros comentários, tristes comentários, acerca de outras cidades: “Grossos vai se acabar, desaparecer do mapa”, “não há saúde, paz, a droga rouba a vida dos jovens”, “os bandidos estão mais armados do que a polícia”.
Minha cidade ... só quer crescer ... ser feliz.


Marciel Sales
Contador
Especialista em Gestão de Municípios

1 comentários:

Adriano Fontes disse...

Tenho fé que Grossos muito breve terá um prefeito comprometido com o desenvolvimento social e estrutural que tanto necessita. Boa sorte