Autoridade Napoleônica

Napoleão Bonaparte certamente foi uma das figuras mais emblemáticas da história mundial. Por vezes odiado, em outras adorado e até mesmo incompreendido, mas o certo é que ele representou muito para a democracia e para o desmoronamento da estrutura política, despótica e absolutista que prevaleceu durante o feudalismo que norteou o medievo.

Para demonstrar a sua autoridade e enfraquecimento dos fundamentos eclesiáticos protagonizou o acontecimento agora narrado: no dia 02 de dezembro de 1804 durante a sua coroação perante o Papa Pio VII na Catedral de Notre Dame Napoleão arrebatou das mãos do Pontífice, que viera à França especialmente para a cerimônia, e coroou a si próprio em demonstração de sua força e que não aceitaria autoridade da igreja sobre seu governo, depois coroou a sua esposa Josefina como a imperatriz da França.

Não é a toa que Napoleão escreveu à tinta seu nome na história da humanidade, todavia alguns governantes acabam escrevendo seu nome na areia da praia do esquecimento quando se deixam conduzir por terceiros, quando se querem manobrados pelas mãos de outros e acabam apagados pelo crepúsculo do tempo.

Um governante deve ter autoridade, não é possível que alguém tenha tanto desprezo pelo que os outros pensam dele e se deixa caminhar levado pelos ventos olvidos da história. Evidente que as pessoas devem ser escutadas e suas ideias levadas em consideração, mas não demonstrar o mínimo de força é meramente lamentável.

Portanto, para os caros leitores que objetivam trilhar os caminhos da política administrativa é de bom alvitre guardar alguns dos ensinamentos de Napoleão principalmente o fato de não se deixar dobrar pela vontade alheia.

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