Notícia que poderia ter um fim trágico.

Antonio Grosso e e seu filho, "veinho" que vivem sozinhos numa pequena casa no Alto Duque de Caxias, acabavam de chegar do mercantil e esqueceram no quintal em pleno sol do meio-dia uma parte da feira, ficaram esquecidos o arroz, algumas massas e uma coca-cola.
Logo seguiu-se uma controvérsia entre a dupla, a vizinhança ouvia tudo sorrateiramente enquanto os ânimos se acirravam. Veinho que havia bebido começou a fazer ameaça e preocupar os vizinhos. De repente surgiu durante o embate a frase que ninguém queria ouvir.

-Vou matar você, vou dar um tiro na sua cara!!!

A apreensão tomou conta dos confinantes e em seguida ouviu-se um estampido.

Raimundo, parede e meia com a casa de Antonio Grosso começou a se tremer, parece que a bala tinha atravessado o seu peito.

Das Dores, alarmou logo. Alguém ligou pra polícia e outro pra funerária. Um menino foi avisar a Nenem, filha mais velha de Antonio Grosso sobre a tragédia.

Logo juntou-se uma pequena multidão na calçada da casa. Quando chegou a autoridade traçaram logo um plano para invadir a residência, o delegado pediu a colaboração da população para fazer silêncio.

Os policiais se colocam em posição de ataque e arrombam a porta com certa preocupação no que tange a reação do criminoso.

Quando a porta vem abaixo percebe-se Antonio Grosso varrendo e veinho apanhando o lixo com uma pá.

-Oxente??!! exclama sem entender nada o delegado:

- O tiro num pegou em você não Antonio Grosso?

-Tiro? será que você tá falando da garrafa de coca-cola que estourou?

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