Falta de importante acessório revela indentidade de Maria Gorda.

Maria Gorda, que nem era mesmo gorda, talvez um pouquinho acima do peso, tomava conta de um pequeno comércio que vendia os mais variados produtos.

De tão estreito o seu ponto comercial, teve que construir um pequeno sotão para abrigar uma parte de suas mercadoria.

Outra característica de Maria era sua vaidade, ela não era bonita porém estava sempre de cabelos pintados, unhas bem feitas, maquiagem no rosto...

Ultimamente havia tingido o cabelo com um loiro muito claro, que se destacava bastante.

Manoel do Letreiro tinha ido até a venda de Maria comprar rojão para comemorar a festa do padroeiro do sítio Baixa do fogo, São sebastião.

Foi aí que maria percebeu que não tinha esse produto na prateleira e foi obrigada a subir pela pequena escada até o sotão se não quisesse perder a venda. Ficou muito constrangida pois se lembrara que não estava usando calcinha. Mesmo assim continuou já que os lucros obtidos com o negócio seria mais importante do que mostrar a genitália a Manoel do Letreiro.

Quando chegou no último degrau da escada olhou para baixo e notou os olhos aboticados de Manoel em sua direção, não se conteve e reclamou:

-Tô vendo que o senhor é muito mal educado!

O freguês, sem desviar a vista tampouco a concentração replicou:

-E eu tô vendo que a senhora num é galega de jeito nenhum.

1 comentários:

Iran Almeida disse...

kkkkkkkkkkk...
Caríssimo Amicusplato,
A cada dia vc surpreende aos leitores do blog com seus "causos" pitorescos.
Ô Zé da Penha pra ter hi(e)stória, ou melhor, ô jotapenhense criativo!
Forte abraço!!!