O fim da história

Lá pela década de 90, Francis Fukuyama, empolgado com a derrocada da União soviética escreveu "O fim da história". Para ele, seria a afirmação do capitalismo e o irremediável óbito do socialismo.


De acordo com a filosofia do cientista-político estadunidense, o mercado iria, até a hecatombe final, se auto regulamentar.

Em desacordo com o pensamento neoliberal e, aproximadamente, um século antes de Fukuyama, Karl Marx dizia: "O levantamento do proletariado é a abolição do crédito burguês, pois é a abolição da produção burguesa e de sua ordem. O crédito público e o crédito privado são o termômetro econômico no qual se pode medir a intensidade de uma revolução. No mesmo grau no qual eles caem e aumentam o ardor e a força de criação da revolução".

A crise atual prova que o capitalismo não está protegido pela inexorável armadura da imortalidade. Nunca, portanto, se poderá afirmar a peremptoriedade da história, a cada dia que passa a história começa, tudo é efêmero. E assim também será com o capitalismo. Fukuyama estava errado.


1 comentários:

Gláuber disse...

INÓXIDÁVEL PENSAMENTO DESTE HOMEM DE DESTREZA INIGUALÁVEL COM O INSTRUMENTO "PALAVRA".