O lugar onde vivemos

O texto abaixo é, sem dúvidas, um dos mais requintados que já tive o prazer de ler. Não podia mesmo ser diferente, já que foi produzido por um dos mais notáveis cidadãos de Pau dos Ferros, Marciel Sales; O contabilista, acadêmico, respeitado servidor público, homem de fé, dedicado pai de família, dono de uma eminente sapiência e de um apurado senso de humor, entre outras qualidades. segue o artigo:


A historiografia oficial revela que o ser humano, mesmo nômade, sempre buscou um bom lugar para montar seus acampamentos, com abundancia de recursos e que ofertasse aos seus consortes garantia de bem-estar. Neste diapasão e na busca por tal objetivo os legisladores de todo o mundo debruçaram-se neste mister, inserindo dispositivos que disciplinam a convivência, impõem deveres de cordialidade e regram, até mesmo, as posturas urbanísticas, tudo com vistas a tornar cada vez melhor o lugar onde vivemos – a cidade.
No caso brasileiro, o próprio constituinte originário se encarregou de postular as diretrizes gerais de desenvolvimento urbano, destacando o papel das funções sociais engendradas pelas cidades
[1]. O Município, composto pela cidade e a zona não-urbana, como que denominam o doutrinadores contemporâneos [2], fora elevado a condição de ente político, juntamente com a União, Estados e Distrito Federal, com plena autonomia política e governo municipal independente, responsável pela execução da política de desenvolvimento urbano, revela, a priori, o objetivo “ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes”.
As políticas públicas promovidas pelos entes políticos, principalmente a União, que por força da Carta de 1988 concentrou, proporcionalmente, a grande maioria das fontes de receitas públicas, apontam para a valorização dos serviços públicos prestados nas cidades, fato este perfeitamente aferível pela tendência descentralizadora dos sistemas de Saúde, Assistência Social.
É a cidade o foco das convivências, o centro do desbravamento tecnológico, da evolução cientifica e, por pressuposto lógico, o lugar onde se fixa a residência, se consolida as famílias e se investe em melhores perspectivas e expectativas de vida e sobrevida, respectivamente.
A cidade deve ser um bom lugar pra se viver, criar e educar os filhos, posto que é o lugar onde vivemos. Pensando nisto, o legislador ordinário criou o “Estatuto da Cidade” (cidade, no singular), com fulcro nas disposições constitucionais alhures citadas, almejando alcançar os administradores locais na conduta da gestão das cidades, empenhando esforços em garantia do direito a cidades sustentáveis, gestão democrática, enfim, garantir o bem-estar de seus habitantes.

Marciel Antonio de Sales
Especialista em gestão Pública Municipal
[1] Art. 182 da CF de 1988.
[2] Nelson Nery Costa. Direito Municipal Brasileiro: 2005.


José da Penha II

O anonimato é uma conduta vilipendiosa e covarde, é um terrorismo em que o acusado não tem condições de ser defender. Tanto é que a norma ápice desse país veda-o.

Essa prática não condiz com minha honra, o que penso não escondo de ninguém, sou muito homem para assumir minhas convicções.

Pouco me interessa o que se passa em José da Penha, salvo os fortes e firmes laços familiares que naquele lugar se conserva, além dos amigos que, na verdade, com muito prazer abrigo em meu coração.

Todavia, esquecem os inescrupolosos que agem dessa forma que existem mecanismos para rastrêa-los. O editor do blog que aceita esse tipo de mensagem deve dispor de tais mecanismos, sob pena de ser responsabilizado se, de alguma forma, não for possível descobrir o agressor.


José da Penha

Desde que comecei a editar este blog nunca me referi ao lugar aonde tenho enfincado as minhas mais profundas raizes.

Ultimamente, quase não vou ao meu torrão, vivo dedicado ao meu trabalho, minha família e meus estudos.

Mesmo assim, devido à localização do meu trabalho muitas notícias me chegam através de amigos com os quais mantenho contato diariamente.

Devido à distância que tenho cultivado, principalmente, por conta do meu escasso tempo, se tornou, para mim, irrelevantes as notícias que tenho acerca daquela povoação.

Tanto faz quem seja o candidato, quantos serão os vereadores, se vai ter isso ou aquilo. Nada disso me é importante.

Porém existem pessoas que pensam ao contrário, e acreditam que eu posso dispor do meu precioso tempo em recadinhos de blogs.

Ainda volto com esse assunto.

Cada uma ...

O nosso blog, vez por outra, recebe algumas dicas, sugestões e críticas dos nossos conceituados leitores.

Agora, foi a vez do nosso amigo Epitácio Fontes sugerir uma postagem bastante curiosa, ei-la parcialmente abaixo:

A estudante de San Diego, Califórnia, que usa o pseudômino de Natalie Dylan por “motivos de segurança”, afirmou que não enfrentou dilemas morais com sua decisão. Mas poucos blogueiros a apoiaram e alguns suspeitam de suas intenções.
“Não acho que leiloar minha virgindade irá resolver todos os meus problemas”, disse ela no programa de televisão “The Insider”, na quarta-feira (10). “Mas irá dar alguma estabilidade financeira. Estou pronta para controvérsia, sei o que virá por aí. Estou pronta para isso”.
“Vivemos numa sociedade capitalista. Por que eu não posso ganhar com a minha virgindade?”, acrescentou.
A mulher, que recebeu diploma de graduação em estudos femininos e agora quer fazer um mestrado em terapia familiar e de casal, espera que as ofertas cheguem a US$ 1 milhão.


Que coisa! Definitivamente, buceta entrou para o mercado como um produto banal. Há poucos dias, li sobre um caso parecido aqui no Brasil, uma moça está fechando contrato com uma produtora de vídeo para perder a suposta virgindade nas telinhas. Além, é claro, daquele caso da mulher que apostou as suas partes sexuais em um candidato a prefeito aqui em Pau dos Ferros.

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