Para Lua Pinheiro

Inicialmente gostaria de deixar claro a minha satisfação em tê-la como leitora deste blog tão singelo e informar que faço parte dessa serena família de profundas raízes na agradável terra de Senhora Santana.

Destaco ainda que muito enobrece este caderno virtual a publicação de poesias tão relevantes quanto as do estimável Hercílio Pinheiro, certamente o maior poeta que estado Potiguar já cultivou.

E para concluir, uma poesia de Hercílio quando visitou a vila de Tabuleiro do Norte, na época distrito de Limoeiro.

Na feira saboreou um café na banca de uma mulher chamada Santana e quando terminou ela repetiu a dose. O fato foi motivo para uma glosa com o mote sugestivo "O repetir de Santana".

Se eu fosse ao Rio de Janeiro
Diria ao governador
Doutor Getúlio, o senhor
Deve ir a Tabuleiro
Município de Limoeiro
Vila Jaguaribana
O sol é quente que Dana
Pra esquentar a areia
Aonde se saboreia
O repetir de Santana.

Aniversário de Mamédio Nozito tinha até Aluá

Os tropeiros que cruzavam o Rio grande do Norte levando sal, peixe e outras mercadorias para os sertões do Ceará e Paraíba se arranchavam em alguns lugares durante a longa peleja.

Os pontos de apoio eram conhecidos de todos os comboieiros, entre eles o velho Mamédio Nozito que não largava a labuta mesmo com sua avançada idade.

O velho era burlesco e amigo dos viajantes, todos gostavam dele, inclusive os fazendeiros que alojavam os tropeiros.

No dia do seu natalício estava o grupo na casa de um grande fazendeiro da região conhecido como Coronel Leite nas tranquilas margens do efêmero rio Apodi.

Quando soube da data, o proprietário ordenou que se fizesse uma grande festa regada a aluá produzido a partir da casca do ananá.

Algum tempo depois o anfitrião pediu para que Mamédio proferisse um discurso sobre sua longa e sofrida vida itinerante, porém o homenageado não conduzia o dom da retórica, não dominava as palavras, não conduzia o discurso como fazia com os animais da tropa.

Não podia constranger o Coronel que lhe preparara a festa com tanto gosto, observou o olhar atento dos companheiros de viagem, ficou nervoso e começou a suar intensamente enquanto o silencio possuia a atmosfera daquele alpendre.

Preocupado em desagradar a todos e mesmo prevendo uma tragédia maior Mamédio Nozito se levantou sob os aplausos acalorados dos presentes.

-Hoje completo oitenta anos.

Foi aí que o mundo desabou em cima dele, Mamédio engasgou e não conseguia dizer mais uma palavra sequer, gaguejou, ficou vermelho, tentou, tentou, mais não tinha mais o que dizer.

Baixou a cabeça envergonhado quando mirou a barguilha aberta. Foi aí que quase involuntariamente saiu as últimas palavras de sua "eloquente" fala para delírio da platéia que ficou enlouquecida.

-E tu, se fosse viva tava completando oitenta anos também.

Neoliberalismo é sinônimo de crise.

A estatização de bancos e conglomerados financeiros nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha me fazem refletir sobre o tema.

Grande parte da imprensa mundial que direciona os editoriais de periódicos de muitos países defendendo o neoliberalismo está em processo de falência, muitos deles estão de pires na mão pedindo ajuda ao estado.

Os países centrais que ditaram as regras econômicas durante a famigerada década de 1990 estão fortalecendo o estado tentando salvar ao menos os empregos.

Marx disse que a história se repete, uma vez como tragédia e outra vez como farsa. O que ocorre é exatamente o que aconteceu durante a crise de 1929. Sendo que a solução para aquele momento foi o fortalecimento do estado através da política Keinesiana.

Assim, o enfraquecimento estatal e um mercado sem regras não são suficientes para estabilizar a economia, lançando, vez por outra, o mundo nas incertezas e perigos da depressão economica . Por pelo menos duas vezes ficou clarividente que é, na verdade, o neoliberalismo uma doutrina utópica.

Direto da Paraíba

A correpondente deste blog no alto sertão paraibano, especificamente na cidade de Pombal, dá conta de que a igreja Matriz daquela cidade está interditada face a ameaça de desabamento da torre direita da referida igreja.

O isolamento do local não agradou a uma turma de senhores que se reunia sob a sombra daquele edifício para discutir os mais variados temas, entre eles, o preço e os problemas colaterais que podem ocorrer durante a medicação de alguns remédios, principalmente o viagra, além dos imprescindíveis assuntos políticos que, no momento, estavam exaltados por conta da instabilidade que vive a administração daquele estado.

Sem o seu habitual espaço de concentração o grupo de senhores já encontrou um outro lugar para se reunir, todavia, o novo local permanece sem agradar à maioria dos associados daquela plêiade de pensadores lapidados pela vida e pelo suave vento que soprava manso as outroras rígidas paredes daquele templo secular.

Voltei



O carnaval nada mais é do que um festival de bundas onde tudo é permitido. E depois de prestigiar várias nádegas retratadas durante a festa profana o nosso blog está de volta revigorado e cheio de novidades para agradar o qualificado leitor.

Carnaval

Nosso blog fará uma pausa para o carnaval voltando na quarta feira de cinzas e para a diversão de nossos leitores durante esse interstício vamos publicar um monte de bobagem colhidas dos mais variados blogs da web.










Bebam com moderação e muito cuidado com os excessos e estropolias durante o carnaval e lembrem-se usem sempre camisinha.

Uns com muito outros com pouco

É um grande dilema a arte de amar, conseguir dominá-la consiste em encontrar um ponto de equilíbrio muito delicado.

Dedico a postagem de hoje aos que estão aflitos com os caprichos impostos pelos sentimentos.

Don juan se envergonha
Ton cruise é um invejoso
Gianecchini é presunçoso
E Anthony fuma maconha
Di Caprio é coisa medonha
Quando dele tem notícia
Santoro chama a polícia
Com ódio dum namorador
que até mesmo sem malícia
Conquista mais um amor


Ora! que arte mesquinha
Que injustiça profunda
Uns com fartura de bunda
Outros só com uma bandinha
Uns com tanta farinha
outros morrendo sem fé
Uns que vão pro cabaré
Quando a vontade padece
Uns que pra ter, só com prece
Outros sobrando mulher.

Carrossel



Quem assistiu à novela Carrossel que foi ao ar no SBT na década de 90 deve se lembrar da malvada Maria Joaquina. Olha o que aconteceu com ela, virou um anjo.

O café que na verdade era feijão

Chiquinho de Abdoral transportava café de Minas Gerais para torrefação de Louro Fontes em José da penha.

Havia pouco tempo que um novo fiscal tributário trabalhava nessa região e exercia implacavelmente a sua função se tornando, muitas vezes, até arrogante.

Um dia chiquinho se aproximava do destino final já cansado e entediado quando foi abordado pelo soberbo guarda do fisco.

A nota do produto vinha descrevendo a carga como feijão, uma maneira de minorar a tributação, mas o forte cheiro do café era inconfundível.

O fiscal não se contentou em multar a empresa e começou a oprimir o entediado caminhoneiro.

-Feijãozinho cheiroso, me convide pra comer um cozinhado.

Chiquinho já não aguentava mais o fiscal atrás dele, dizendo uma coisa ou outra.

Na hora da autuação o guarda, ainda insatisfeito, perguntou se era feijão.

- Sabe de uma coisa? isso aí é feijão sim!

O guarda riu, mas Chiquinho insistiu.

-É feijão!

O fiscal foi ficando impressionado com a convicção de Chiquinho e aí começou a teima.

-É café!

-É feijão!

Quando o servidor se levantou alterado Chiquinho puxou um revólver enfiou em um dos sacos e trouxe o cano cheio de café, mandou o fiscal abrir a mão, derramou o café e perguntou.

-É feijão ou é café?

- Rapaz esse feijão carioquinha é isento de imposto. Porque você não disse logo que era feijão? vá com Deus e a virgem Maria.

Entrevista bombástica

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Falta de importante acessório revela indentidade de Maria Gorda.

Maria Gorda, que nem era mesmo gorda, talvez um pouquinho acima do peso, tomava conta de um pequeno comércio que vendia os mais variados produtos.

De tão estreito o seu ponto comercial, teve que construir um pequeno sotão para abrigar uma parte de suas mercadoria.

Outra característica de Maria era sua vaidade, ela não era bonita porém estava sempre de cabelos pintados, unhas bem feitas, maquiagem no rosto...

Ultimamente havia tingido o cabelo com um loiro muito claro, que se destacava bastante.

Manoel do Letreiro tinha ido até a venda de Maria comprar rojão para comemorar a festa do padroeiro do sítio Baixa do fogo, São sebastião.

Foi aí que maria percebeu que não tinha esse produto na prateleira e foi obrigada a subir pela pequena escada até o sotão se não quisesse perder a venda. Ficou muito constrangida pois se lembrara que não estava usando calcinha. Mesmo assim continuou já que os lucros obtidos com o negócio seria mais importante do que mostrar a genitália a Manoel do Letreiro.

Quando chegou no último degrau da escada olhou para baixo e notou os olhos aboticados de Manoel em sua direção, não se conteve e reclamou:

-Tô vendo que o senhor é muito mal educado!

O freguês, sem desviar a vista tampouco a concentração replicou:

-E eu tô vendo que a senhora num é galega de jeito nenhum.

copiar, colar.

Quando acreditava que havia destravado a máquina administrativa e que iria dotar o município de Pau dos Ferros com uma infraestrutura digna de uma cidade polo, o prefeito Leonardo Rego (DEM) descobriu que os “pepinos” gerados pelo ex-prefeito Nilton Figueiredo ainda iriam gerar muita dor de cabeça nele até 2011, obrigando-o, inclusive, a refazer o cronograma de obras previsto em orçamento para esses três anos.

O valor exato do “pepino” é R$ 2.575.000,00. São precatórios, ou seja, dívidas trabalhistas, dívidas junto a fornecedores que passaram pela Justiça e que agora a Prefeitura não tem outra saída. Terá que pagar. E este ato é feito sem pena e sem dó. Há poucas semanas, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) convocou o prefeito Leonardo Rego, advogados e contadores para pagar os R$ 2,5 milhões.Ao JORNAL DE FATO, o prefeito Leonardo Rego se mostrou irritado com a forma como a dívida milionária se formou para a Prefeitura de Pau dos Ferros pagar. “Foi à revelia, foi irresponsabilidade deste ex-prefeito que não quero nem mencionar o nome”, revolta-se Leonardo Rego, citando como exemplo o caso de um cidadão que tinha um débito com a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande (CAERN) que não podia pagar. Levou ao prefeito, que se responsabilizou pela dívida, no entanto, além de não pagar ainda deixou que a Justiça condenasse a Prefeitura a pagar um valor dez vezes maior. Para tentar reduzir o tamanho do impacto nas contas da Prefeitura, o prefeito Leonardo Rego apresentou projeto na Câmara Municipal mudando o valor mínimo para uma dívida trabalhista transitada em julgada ser paga pela Prefeitura de 30 salários mínimos para apenas 5. Se não fosse essa lei aprovada na Câmara Municipal, mais de 50% do orçamento de 2009 da Prefeitura seria descontado pela Justiça antes de chegar ao município. “Como é que eu ia pagar os servidores?”, indaga Leonardo.O prefeito acrescenta ainda que esta foi a “surpresa” ruim deixada pelo ex-prefeito que foi descoberta agora. No início da gestão, ele teve acesso à coisa pior. Foram as contas para pagar na Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN) (R$ 2,6 milhões), Caern (R$ 1 milhão) e um débito parcelado no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), onde o valor mensal descontado na fonte era de R$ 190 mil/mês. “Somando todos os parcelamentos, passei os primeiros três anos de governo com 50% do orçamento comprometido”, lamenta Leonardo.Para se ter uma idéia do tamanho do prejuízo para o cidadão comum, somente em 2008, depois que os primeiros “pepinos” foram diminuídos, a Prefeitura de Pau dos Ferros fez dez obras importantes com recursos próprios. Para 2009, havia previsão de dobrar esse investimento, mas agora, com o novo “pepino” de R$ 2,5 milhões, que será pago em parcelas de R$ 40 mil em 2009, R$ 75 mil em 2010 e de R$ 95 mil em 2011, talvez os investimentos da Prefeitura com recursos próprios nesse período de três anos não sejam 30% do que aconteceu em 2008.

Pau dos Ferros é o segundo maior devedor de precatórios do RN. No site do Tribunal Regional do Trabalho existe uma lista de municípios que já negociaram suas dívidas neste ano. Não estão todos, inclusive o maior devedor de todos, que é o município de Santa Cruz, segundo foi informado o prefeito Leonardo Rêgo na própria Justiça Federal.Em situação ainda mais delicada, por ser menor, está o município de Marcelino Vieira, que terá que pagar em 47 parcelas um débito de 1,3 milhão. A pequena cidade de Várzea também está com seu orçamento comprometido nos próximos quatros anos. Parcelou em 40 parcelas débito de R$ 1,1 milhão.Outro município de pequeno porte também com as finanças comprometidas é Francisco Dantas. O atual prefeito reclama que todo dia chegam novas cobranças e algumas não existem qualquer documento na Prefeitura deixado por quem gerou essa dívida comprovando. “Legalmente eu não posso pagar”, diz.A cidade de Pendências, no Vale do Açu, também está em situação complicadíssima. O débito por lá de precatórios é de R$ 1,58 milhão, que foi parcelado em 35 meses. Goianinha, que também é pequena, deve 1,6 milhão em precatórios, que pretende pagar em 35 parcelas.

Nilton não foi encontrado para comentar denúnciaPau dos Ferros - A equipe de reportagem do JORNAL DE FATO procurou o ex-prefeito Nilton Figueiredo em Pau dos Ferros para ele comentar as declarações do prefeito Leonardo Rego.Em todos locais visitados, a informação é que ele estava em Natal. No Posto de Combustível de Segundo Melo, segundo Leonardo Rego, se ele for lá, os donos do posto tomam o carro dele para pagar dívidas do passado.Um ex-servidor de Nilton Figueiredo em Pau dos Ferros forneceu um telefone, que segundo ele, a equipe poderia encontrá-lo em Natal. A pessoa que atendeu disse que não sabia quem era Nilton Figueiredo. Também tentamos celular, mas este sequer foi atendido.

FONTE: Jornal de Fato

Breves Observações sobre o caso Chico Lopes

Ora! Chico Lopes não foi exonerado do cargo para o qual foi nomeado, qual seja, assistente legislativo. Portanto continua como servidor da câmara sendo-lhe devido os vencimentos dos meses posteriores à sua exoneração do cargo de secretário daquela casa (ele nunca exerceu formalmente este cargo).

Certamente, o intento do presidente foi afastar definitivamente o servidor de suas atividades, todavia não foi desta vez, haja vista os vícios que ocorreram durante o ato de sua exoneração, além da tutela que envolve o servidor no âmbito da hermenêutica jurídica.

Peleja de Pedro Vitor com as regras de etiqueta.

Os mais antigos guardavam certas formalidades quanto a cortesia, a saudação, enfim, em relação a educação de uma pessoa para com a outra.

Pedro Vitor não era diferente, mas o ermo em que vivia não o ajudava a compreender certas cerimônias, contudo sempre se esforçou muito para tratar a todos com muita cordialidade e de acordo com os exigentes padrões impostos pela civilidade.

Lá na Serra do camelo vivia sua empreitada bucólica quando numa tarde de domingo recebeu a visita de Moreira Fontes.

Convicto da educação do visitante Pedro fazia tudo para agradar, ofereceu água, café, uma confortável cadeira de fitilho e uma boa prosa.

Quando chegou a hora da despedida Pedro acompanhou Moreira até o cavalo ajudando-o a pôr-se sobre o ruminante.

Concluido o esforço, como bem educado que era, Moreira agradeceu.

-Bem recebido!

Segundo as regras de boa etiqueta, Pedro Vitor teria que responder "de bom grado". No entanto, desconhecedor da resposta certa, olhou arregalado para Moreira que esperava a resposta, coçou a cabeça, ficou ancioso e replicou.

-Dê lembrança a sua mãe.

Moreira sorriu, esporou o cavalo e galgou pelos campos afetuoso com a lembrança de sua tenra mãe falecida havia mais de vinte anos.

Cada um constrói a sua história.

Já publiquei vários textos neste blog miúdo acerca da perseguição que alguns políticos insistem em executar contra seus adversários depois de seu projeto político lograr êxito.

Vamos usar analogia histórica para mostrar como os déspotas atravessam a posteridade e como os pacificadores escrevem seus nomes nos anais da vida.

Maximilien Robespierre foi uma das almas da revolução francesa que norteia até hoje a democracia no mundo. Lutou por causas nobres como voto universal. Todavia, quando os jacobinos assumiram os lemes da revolução houve uma grande perseguição a adversários. O lapso compreendido entre maio de 1793 e julho de 1794 ficou conhecido como período do terror. Robespierre semeou tanto ódio que acabou preso e morto pela burguesia que tomou o poder até então controlado pela facção da montanha. A história dele, que iniciou-se como a primavera, acabou sombria como as tempestades do inverno boreal.

Luís Alves de Lima e Silva entrou para para o campo iluminado da história como Duque de Caxias, patrono do exército brasileiro. Viveu em uma época de grande efervescência política, revoltas em todas as regiões do país, conseguiu manter a integração nacional e recebeu o epíteto de pacificador. O Duque acreditava que a derrota já era grande humilhação para o inimigo e por isso anistiava o oponente. Tratava com cordialidade até o mais ferrenho adversário, ficou conhecido como sinônimo de virtudes. Gilberto Freyre acreditava que o caxiismo deveria ser ensinado na escola. Suas qualidades morais estão consolidadas nas páginas compiladas da história pela sua bravura, inteligência, comando e sinceridade.

Sessão control C control V

Garimpando o que há de melhor na web chegamos ao blog cunhão trincado( www.cunhaotrincado.blogspot.com ) alhures citado no simples, porém boas como um compêndio filosófico editado a partir da serra de Portalegre.

O blog supra, além da erudição de seu editor, é muito cômico e representa um alívio virtual para os amantes de uma boa leitura.

O texto abaixo foi extraido do cunhão trincado.

capa, corpete de couro, máscara e botas
Uma noiva, uma casada e uma amante decidiram fazer uma brincadeira, seduzir seus homens usando uma capa, corpete de couro, máscara nos olhos e botas de cano alto, para depois dividir a experiência entre elas.

No dia seguinte, a noiva iniciou a conversa:- Quando meu namorado me viu usando o corpete de couro, botas com 12 cm de salto e máscara sobre os olhos, me olhou intensamente e disse: Você é a mulher da minha vida, eu te amo! Fizemos amor apaixonadamente.

A amante contou a sua versão:- Encontrei meu amante no escritório, com o equipamento completo! Quando abri a capa, ele não disse nada, me agarrou e fizemos amor a noite toda, na mesa, no chão, de pé, na janela, até no hall do elevador!

Aí a casada contou sua história:- Mandei as crianças para a casa da minha mãe, dei folga pra empregada, fiz depilação completa, as unhas, escova, passei creme no corpo inteiro, perfume em lugares estratégicos e caprichei: capa preta, corpete de couro, botas com salto de 15 cm, máscara sobre os olhos e um batom vermelho que nunca tinha usado. Pra incrementar, comprei uma calcinha de lycra preta com um lacinho de cetim no ponto G. Apaguei todas as luzes da casa e deixei só velas iluminando o ambiente. Meu marido chegou, me olhou de cima abaixo e disse:
- Fala aí, Batman, cadê a janta?

Pau dos Ferros para onde vais?

Assisti recentemente numa emissora regional de televisão uma entrevista do Prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rego, o qual, metricamente, destacava as potencialidades do município, como pólo regional e centro de convergência para as demais cidades do alto oeste potiguar.

Confesso que fiquei admirado, não pelo fato de ser o Prefeito um exímio administrador, bom orador e afins, nem ao menos pelo fato de estar na TV, mais pelo fato de que por meio de um prescrutamento até despretensioso concluirmos que havia uma verdade concreta no que atine as potencialidades deste município.

O cenário urbano de Pau dos Ferros altera-se com freqüência graças à dinâmica imobiliária que impregna o mesmo. Tem-se na área urbana um dos metros quadrados mais caros, proporcionalmente, mesmo em relação aos grandes centros do Estado. O crescimento populacional, que supera em muito seu crescimento vegetativo ou natural, é fruto da migração de pessoas, famílias inteiras de outras cidades da região, principalmente, para agregarem-se a força rudimentar necessária a construção civil. Entretanto, o desiderato de tal migração tem mudado nos últimos anos, pelo fato de Pau dos Ferros está se tornando uma cidade universitária com a chegada do Centro Federal de Educação – CEFET e futuramente a perspectiva da vinda da UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-árido.

Sobre este enfoque vale destacar que essa é uma das poucas cidades do interior do Estado que ostenta um curso de Mestrado, o que ocasiona sem sombra de dúvidas a elevação do conceito de cidade universitária, educada e inteligente.

São, indubitavelmente, vários e variados os motivos que embasam a pergunta alhures estatuída na intitulação desta epístola, contudo, subsidiado apenas em uma visão panorâmica de Pau dos Ferros e de sua postura urbana, podemos aferir que esta cidade vislumbra ares de fortalecimento, enobrecimento, galgando status de “grande” e “atrativa”, entretanto, não podemos esquecer que tais adjetivações implicam em responsabilidades para o poder público.
Não pode ser olvidado o planejamento urbano e nenhum detrimento pode incidir sobre os valores históricos e culturais da população de Pau dos Ferros.

Por Marciel Antonio de Sales, Contabilista, servidor federal, acadêmico de direito, cidadão patuense, candidato a prefeito de Grossos-RN, professor nas horas vagas, membro da NOF, ufólogo e ministro do governo do Monte Olimpo.

O ócio como bálsamo para o espírito






Há alguns dias descobrimos que a vida consiste em ser feliz e passamos a observá-la de modo mais singelo, muito mais poético.

A nova ordem filosófica, que nasceu em uma conversa descontraída, consiste no despojamento das aflições que a vida moderna nos impõe, consiste em viver mais feliz, sem a arrogância do acúmulo, sem o despotismo do trabalho, sem a soberba do excedente.

Arístoteles nos dá o mote: "O ócio nos oferece o prazer, felicidade e a satisfação de viver, que não são experimentados pelos homens ocupados demais...

...O ócio parece ser um fim em si mesmo, uma vez que todos os homens consideram que ele vem acompanhado de prazer e não de sofrimento".

Castelo de Sonhos




Erguido nas noites de sono,
Em quimeras coloridas,
Surge, imponente e majestoso,
O castelo de nossas vidas.
Obra de mais bela arquitetura,
Que a imaginação fez vicejar.
Somos nobres governantes
De um reino sem lugar.
Porém, a súdita realidade,
Em um golpe instituído
Aos poucos faz ruir
O que foi por sonhos construído.

Por Carlos Alberto de Oliveira Souza

Despistando um cabreiro

Vicente Malazarte tinha fama de trabalhador, excelente operário, no trabalho pesado era um gigante. Por outro lado não gozava de bom conceito quando o assunto era obrigação de pagar. Não cumpria nem as promessas feitas ao padroeiro São Francisco. O Santo já pensava até em ingressar com uma ação na justiça pra receber a parte de malazarte no contrato divino.

Luizinho de Elízio, herdou do pai a padaria da cidade e a astúcia de comerciante.

Num dia de feira malazarte começara logo cedo a apreciar a danada da pinga, logo cedo findou-se o dinheiro que trazia no bolso. Ficou ancioso, com gana de continuar sua empreitada etílica, mas faltava-lhe crédito para beber fiado nas bodegas do mercado público.

Nunca enganara Luizinho e achou aquele um momento oportuno, entrou na padaria, fez pantim, esperou o momento apropriado e deu o bote.

-Seu luiz, tô precisando de um dinheiro aí, vou receber amanhã uma conta e se o senhor me emprestar eu venho pagar segunda feira bem cedinho, garanto que venho bem cedinho.

Luiz que já havia percebido a malícia de Vicente, respondeu:

-Mas vicente, isso não vai dar certo não, segunda você vai chegar muito cedo, eu só acordo tarde, você vai ficar me chamando eu não vou ouvir, sei que você vai ficar preocupado, vai dar viagem perdida, é melhor você ir pedir a Cosme que ele abre a bodega dele de cinco horas da manhã.

Foi aí que Vicente percebeu que deu a entrada errada.

Uma história, duas versões.

A coluna Prestes foi um movimento revolucionário que cruzou o Brasil durante a década de 1920 comandada por Luís Carlos Prestes, insatisfeito com os rumos da república velha.

Sua passagem pelo Rio Grande do Norte foi rápida incidindo sobre o município de São Miguel e Luís Gomes.

O livro intitulado de A coluna Prestes do americano Neil Macaulay narra os momentos vividos em São Miguel de maneira totalmente antagônica em relação aos fatos contados por Zenaide Almeida Costa na agradável obra A vida em clave de dó.

De acordo com Macaulay, os revolucionários intimidaram os moradores, aterrorizaram as familias, fizeram vandalismo, incendiaram o cartório entre outros atos reprováveis.

Nas reminiscências de Zenaide, que vivia na cidade de São Miguel, os comandados de Prestes se comportaram de maneira educada, gentil e amiga. Descreve com detalhes a passagem da coluna pelo município de forma pacífica, inclusive comenta que haviam crianças em fase de amamentação nos braços de suas subversivas mães. Conforme a autora micaelense, quem promovera baderna foi um grupo contrarevoluconário que passava sob a sombra da coluna prestes.

Uma das versões está afastada da realidade, cabe ao leitor ponderar e tirar suas próprias conclusões. Assim também deve ser feito com os textos jornalísticos, muitas vezes se escondem grandes interesses por trás de uma singela matéria de jornal e o leitor deve ter muito cuidado antes de acreditar em tudo o que lê.

Brasileiríssima


A modelo Franciely é quem adorna a sessão brasileiríssima de hoje.

Jurisprudência favorece Chico Lopes

Há poucos dias publiquei dois textos acerca da exoneração do senhor Francisco Lopes Torquato dos quadros da câmara municipal.

O texto suscitado neste blog foi motivo de debate por parte de conceituados jurisconsultos pauferrenses, entre os quais, os enciclopédicos: Iran Almeida, Marciel Sales, Anchieta Campos. Além da importante deliberação do Fera king.

Debruçando-me sobre o tema cheguei a conclusão de que a contenda favorece o senhor Francisco Lopes, baseando-me na farta jurisprudência encontrada na internet. Ademais, há erro na exoneração do servidor, haja vista não ter ele solicitado a dispensa conforme publicado na portaria que o exonerou.

Abaixo publico relevante texto versando sobre o assunto.


Se o servidor foi admitido sem concurso público antes da Constituição Federal de 1988, não pode ser dispensado sem motivação e o devido processo administrativo. A decisão é da 3ª Turma do TRT-MG, acompanhando voto da juíza convocada Adriana Goulart de Sena, dando provimento a recurso ordinário de reclamantes que foram dispensados sem motivação por um município do interior de Minas. A alegação do reclamado era a de que estava apenas cumprindo o Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta, firmado com o Ministério Público do Estado, com o objetivo de regularizar todos os contratos que estivessem em desacordo com o que determina o artigo 37, II e IX, da Constituição Federal, ou seja, que a contratação de servidor seja sempre precedida de concurso público. Porém, a juíza relatora ressaltou que, embora os servidores não fossem estáveis (porque não tinham cinco anos completos no serviço público na época da promulgação da CF/88), no caso, era imprescindível a motivação da dispensa, pois não havia nulidade em seus contratos, vez que foram admitidos antes de 1988, quando ainda não havia a exigência do artigo 37, II. Inexistia, portanto, qualquer empecilho para a contratação sem concurso. Dessa forma, segundo a juíza, a dispensa desses servidores celetistas deveria ser fundamentada pela Administração Municipal e precedida de processo administrativo próprio, como firmado em jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. "E o motivo alegado pelo reclamado, a meu ver, não pode prosperar, já que no Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta não há qualquer providência acordada com relação a funcionários admitidos antes de 05 de outubro de 1988, como é o caso dos reclamantes" - salienta. A Turma deu provimento ao recurso para declarar nulas as dispensas e determinar a reintegração dos reclamantes aos quadros do município, que ficará obrigado a pagar os salários correspondentes a todo o período de afastamento. ( nº 00042-2007-064-03-00-8 )

TRT 3


Fonte http://www.datadez.com.br/content/noticias.asp?id=60880

Pedro da lajes rouba mulher de Dedé palha.

Dedé Palha era um sujeito mal definido esteticamente, muito miúdo e acanhado mais parecia uma caricatura do que um homem. Casou-se com uma moça relativamente bonita, calada e boa dona de casa.

Nos primeiros anos viveram sob paz conjugal, mas nos últimos dias Dedé enveredara pelo mundo da cachaça e se distanciara do casamento. Maria começou a sentir a falta do marido nas obrigações matrimoniais.

Pedro das lajes, percebendo o vácuo deixado por Dedé, se aproxima da mulher fazendo elogios e se gabando dos seus carinhos. Com alguma insistência (mas não muita), conquista a carente esposa de um marido distante.

Com o rapto de Maria, Dedé fica sozinho, desolado, apreensivo, introspectivo repensando sua vida.

No domingo de manhã se levanta decidido, toma um café forte, se veste e sai em passos rápidos à casa de Pedro das Lajes. Se aproxima, percebe a porta aberta e seu rival cochilando na cadeira preguiçosa da sala.

Adentra sem permissão. Pedro se acorda assustado quando percebe aquele vulto à sua frente e de repente...

-Pedro, você carregou minha 'muié', eu fiquei sozinho, num tenho mais o que fazer com aquela cama de casal. Me compre a cama!

Israel ganha apoio

Saber que a revista veja apóia Israel no massacre da palestina me dar maior certeza das más intensões do estado sionista.

O hebdomadário tem uma história pouco ética, baseada na defesa de grupos elitistas e na intenção de desmoralizar os movimentos sociais, as minorias, os partidos que contrariam os interesses do capital e do neoliberalismo.

O períodico em comento tem se destacado por seus artigos preconceituosos, racistas que chegam a beirar o fascismo, inclusive contra alguns grupos cristãos protestantes (evangélicos) que defendem Israel neste conflito.

Desta forma, meus argumentos se tornam mais sólidos e meu posicionamento mais inexorável quando percebo meu antagonismo em relação a revista veja, pois sei que estou no caminho mais correto quando me distancio dela, "diga-me com quem andas que eu te direi quem és".